domingo, 27 de março de 2011

O Chá-de-bebê de Becky Bloom

O chá-de-bebê de Becky Bloom A adorável e encantadora Becky volta para mais um romance cheio de mal-entendidos e momentos hilários e aconchegantes. Dessa vez ela não faz compras sozinha, carrega um bebê na barriga enquanto isso, e aproveita todos os privilégios que isso pode lhe trazer.

Tudo está melhor do que nunca esteve na casa dos Brandon-Bloom: um casamento feliz, uma criança à caminho, a mudança para uma casa maior decidida, a empresa de Luke abrindo escritórios por toda a Europa… Até que Becky descobre o consultório da obstetra das celebridades que, pasmem, oferece chás para que suas clientes possam se conhecer! Enxergando nessa oportunidade a possibilidade de uma amizade eterna com uma famosa (aparições em capas de revistas incluídas), Becky não hesita em mudar de obstetra.

O que ela desconhece e logo se mostra como uma surpresa desagradável é que a médica linda, ruiva, inteligente e elegante, é ex-namorada de Luke dos tempos de Cambridge. Além de ter que aturar a intimidade e piadas internas de seu marido com a mulher que fará seu parto, Becky tem que lidar com sua vida profissional. A recém-inaugurada loja em que trabalha está às moscas. Becky então decide recorrer ao seu amigo de Nova York, Danny Kovitz, agora um renomado estilista internacionalmente conhecido. Essa saída de emergência porém não é muito confiável, como Becky bem sabe com base em experiências passadas.

A escrita de Sophie Kinsella é tão espontânea e cheia de surpresas que eu fico até com medo de revelar demais. Mas é certo que ninguém consegue ficar imune aos encantos de Becky Bloom. Sua ingenuidade e generosidade me inundam toda vez que termino um livro dela. Ela é alguém que vale a pena seguir, com seus surtos e atitudes cômicas.

Kinsella mais uma vez derrama fluidez, risos e conforto nessa leitura envolvente. Não posso deixar de mencionar a parte em que Becky é acompanhada por sua mãe e a amiga dela, Janice, para um aula de pré-natal; acho que chorei de rir define. Também o final, quando Luke fala a Becky as palavras mais tenras e simples. Leiam e entenderão do que eu estou falando.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tipografia Acidental.

Andando pelas ruas do Recife diariamente já nem nos chama mais atenção as milhares de pixações e grafitagens que cobrem as casas da cidade. Na maioria das vezes são só garranchos que talvez nem o próprio autor entenda, e a mesmice nos impede de prestar mais atenção e enxergar a criatividade de alguns. Tudo isso é chamado tipografia acidental, definida como: inscrições não-oficiais ou não-autorizadas, muitas vezes executadas sem planejamento e contra a vontade dos arquitetos, construtores e proprietários dos edifícios.

Como parte de um trabalho da sua faculdade de Design, minha amiga Cecília Lopes, andou pelas ruas do Recife Antigo e registrou algumas dessas tipografias urbanas. É interessante perceber o que a gente não absorve diariamente, mas está lá.

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xx,
Sara Brito.